As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados entre perdas e ganhos na manhã desta quinta-feira, 9. O Brasil registrou a maior fuga de dólares do país desde 2020, ano marcado pelo início da pandemia de coronavírus. O Banco Central informou que a saída foi de 18 bilhões de dólares no acumulado de 2024. As reservas internacionais do país caíram 7% e somam 225 bilhões de dólares. O dado se soma ao da B3, que identificou saques de 24 bilhões de reais no ano passado. A moeda americana encerrou o dia de ontem cotada a 6,11 reais.
Os investidores receberam com apreensão a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano. A instituição sinalizou menos cortes de juros nos próximos meses e indicou que não há consenso sobre os seus próximos passos. O Fed ainda vê riscos de uma inversão nas expectativas de inflação e mencionou “riscos geopolíticos” no radar, uma mensagem interpretada como um alerta ao novo governo do presidente eleito Donald Trump. “Os participantes esperavam que a inflação continuasse a se mover em direção a 2%, embora tenham notado que leituras recentes acima do esperado sobre a inflação e os efeitos de possíveis mudanças na política comercial e de imigração sugeriram que o processo poderia levar mais tempo do que o previsto anteriormente”, diz o documento.
A CNN informou nos Estados Unidos que Trump pode declarar emergência econômica nacional para colocar em prática o seu plano de aumentar tarifas para países aliados e adversários. Diego Gimenes entrevista Gilberto Braga, economista e professor do Ibmec. O especialista afirmou que o governo brasileiro já deveria ter se adiantado e mantido interlocução com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para evitar a imposição de novas tarifas ao país. Trump chegou a afirmar no final de 2024 que Brasil e Índia são países que "taxam demais" os americanos.
Clique aqui para acessar a entrevista - o conteúdo dessa entrevista está num link externo.